Olhando para o sucesso do Euro 2004, do Estoril Open (parabéns ao João Lagos, esse Charles Bronson luso), para o Vale do Lobo Grand Champions, para a final da taça UEFA em Alvalade, e para o Rally que tradicionalmente se disputava entre Paris e Dakar e que este ano sairá de Lisboa para a mesma cidade africana chego à conclusão de que Portugal entrou definitivamente na rota dos grande eventos desportivos. O que, para um país onde fazer desporto, para a maioria, é carregar no botão da televisão à procura do canal onde está a dar futebol, é notável.
Uma coisa é certa. Desde o Euro, Portugal é ponto de passagem para grandes eventos desportivos. E com grande benefício para todos. Para nós é um orgulho e sempre entra o chamado guito. Para os participantes ou visitantes internacionais do Estoril Open ou do torneio de veteranos de Vale do Lobo, Portugal é sempre um destino diferente, um tanto ou quanto exótico e ensolarado. Uma espécie de país africano, mais organizado, com mais marcas de iogurte, com o ar condicionado sempre ligado e com uma pequena brisa ou uma ou outra nuvem passageira lhes faça lembrar, de longe, docemente, a sua terra.
Para os organizadores do Rally tudo contribui para que a saída de Portugal seja um sucesso. A começar pelo estado natural de muitas das nossas estradas secundárias, que apesar de velhitas apresentam uma superfície sulcada pelo acne juvenil. Se calhar é por isso que muitas delas são consideradas pontos negros em termos de acidentes.
Mas não é só por isso. É que Portugal deve ser o país no mundo onde mais pessoas gostam de tornar o seu dia-a-dia num rally. Ou seja, eles vieram para a um país de loucos entusiastas dos rallys, onde qualquer empregado bancário faz, de Pólo GT, o seu próprio Lisboa-Dakar 2006 todos os dias, a caminho do emprego. Ou melhor, no caso concreto, o Massamá-Xabregas 2006.
E por fim, como já referi em relação aos torneios de ténis, Portugal tem qualquer coisa de África. Por isso, a única grande diferença é que a partir de uma certa altura os camelos vão deixar de ser vistos ao volante, para passar a levar pessoas e objectos.
Para os organizadores do Rally tudo contribui para que a saída de Portugal seja um sucesso. A começar pelo estado natural de muitas das nossas estradas secundárias, que apesar de velhitas apresentam uma superfície sulcada pelo acne juvenil. Se calhar é por isso que muitas delas são consideradas pontos negros em termos de acidentes.
Mas não é só por isso. É que Portugal deve ser o país no mundo onde mais pessoas gostam de tornar o seu dia-a-dia num rally. Ou seja, eles vieram para a um país de loucos entusiastas dos rallys, onde qualquer empregado bancário faz, de Pólo GT, o seu próprio Lisboa-Dakar 2006 todos os dias, a caminho do emprego. Ou melhor, no caso concreto, o Massamá-Xabregas 2006.
E por fim, como já referi em relação aos torneios de ténis, Portugal tem qualquer coisa de África. Por isso, a única grande diferença é que a partir de uma certa altura os camelos vão deixar de ser vistos ao volante, para passar a levar pessoas e objectos.
Sem comentários:
Enviar um comentário