Está tudo decorado, luzente, brilhante, fulgente... e, não obstante a crise, a euforia das compras já começou.
Estamos em contagem decrescente para o Natal, uma época de paz, amor, solidariedade e de regozijo dos comerciantes!
Como já vem sendo hábito, a equipa deste blog (eu, sozinho... tenho mesmo de ir ao psiquiatra tratar da esquizofrenia) foi investigar de perto a azáfama das compras natalícias - num feriado de manhã, num centro comercial perto de si (Norteshopping no caso).
Primeiro impacto: chego ao parque de estacionamento do centro e... tudo cheio! Depois de dar cerca de sete voltas ao parque, em busca de um lugar perdido, acabei por desistir. Saí do parque e encontrei um buraco para enfiar o meu bólide. Andei cerca de 10 minutos a pé, ao frio e à chuva, para chegar ao centro de todas as emoções (sendo que eu moro a 10 minutos a pé do shopping em questão era preferivel ter deixado o carro em casa).
Depois do aquecimento iniciei a aventura das compras - a minha missão era de investigação puramente científica e sociocomportamental mas aproveitei para ir diminuindo o volume da minha lista de presentes.
Dei cerca de quatro voltas ao centro comercial sem conseguir entrar numa única loja. Eu bem tentei mas fui arrastado pela multidão que, em torrente, circulava e olhava as montras. Quando, finalmente, as pessoas dispersaram para comer uma bucha (quem sabe uma sopa no McDonnalds), pude respirar um pouco melhor e entrar nas lojas.
Aí começou outra aventura: tentar encontrar, no meio da total desarrumação, presentes originais e não muito caros. Alguns itens eram praticamente destroços...
E, de repente, as pessoas (aquelas da que foram comer bucha) voltaram. Vinha a D. Alzira, cheia de sacas, e acompanhada da filha, o genro e os netos.
Os miúdos entraram na Fnac aos gritos e foram a correr atirar ao chão todos os livros da prateleira das histórias infantis. A filha procurava entre os CDs aquele que melhor pudesse satisfazer os gostos daquele senhor das finanças que foi muito simpático e lhe passou os papéis à frente de uma fila de 40 pessoas... e, entretanto, misturava os êxitos de Demis Roussos com o melhor de Amália e Vangelis.
O genro estava parado no meio dos corredores a olhar com cara de mau para os empregados.
A D. Alzira, depois de ter passado por mim e de quase me arrancar uma perna com os sacos das prendas, foi sentar-se a ler um livro de culinária.
Quando olhei à minha volta a loja estava cheia de gente que queria ouvir CDs, que retirava livros das prateleiras para os colocar no chão, de crianças que corriam atrás dos pais com o DVD da Pequena Sereia, do Rei Leão e dos D’zrt na mão.
- "Ó pai, ó mãe... eu queeeeeeeeeeeeeeeeeeeerooooooooo!"
- "Cala-te Bruno, caaaaala-te Samanta! Nós não temos leitor de DVD!"
- "Mas ó mããããããeeeeeeeeeee... compra!"
- "Tu não me chames mãe! Deixa-me... olha, vai ler aqueles livros com o Pai Natal ali ao fundo!"
Depois disto... desisti... bffff... Natal.
Estamos em contagem decrescente para o Natal, uma época de paz, amor, solidariedade e de regozijo dos comerciantes!
Como já vem sendo hábito, a equipa deste blog (eu, sozinho... tenho mesmo de ir ao psiquiatra tratar da esquizofrenia) foi investigar de perto a azáfama das compras natalícias - num feriado de manhã, num centro comercial perto de si (Norteshopping no caso).
Primeiro impacto: chego ao parque de estacionamento do centro e... tudo cheio! Depois de dar cerca de sete voltas ao parque, em busca de um lugar perdido, acabei por desistir. Saí do parque e encontrei um buraco para enfiar o meu bólide. Andei cerca de 10 minutos a pé, ao frio e à chuva, para chegar ao centro de todas as emoções (sendo que eu moro a 10 minutos a pé do shopping em questão era preferivel ter deixado o carro em casa).
Depois do aquecimento iniciei a aventura das compras - a minha missão era de investigação puramente científica e sociocomportamental mas aproveitei para ir diminuindo o volume da minha lista de presentes.
Dei cerca de quatro voltas ao centro comercial sem conseguir entrar numa única loja. Eu bem tentei mas fui arrastado pela multidão que, em torrente, circulava e olhava as montras. Quando, finalmente, as pessoas dispersaram para comer uma bucha (quem sabe uma sopa no McDonnalds), pude respirar um pouco melhor e entrar nas lojas.
Aí começou outra aventura: tentar encontrar, no meio da total desarrumação, presentes originais e não muito caros. Alguns itens eram praticamente destroços...
E, de repente, as pessoas (aquelas da que foram comer bucha) voltaram. Vinha a D. Alzira, cheia de sacas, e acompanhada da filha, o genro e os netos.
Os miúdos entraram na Fnac aos gritos e foram a correr atirar ao chão todos os livros da prateleira das histórias infantis. A filha procurava entre os CDs aquele que melhor pudesse satisfazer os gostos daquele senhor das finanças que foi muito simpático e lhe passou os papéis à frente de uma fila de 40 pessoas... e, entretanto, misturava os êxitos de Demis Roussos com o melhor de Amália e Vangelis.
O genro estava parado no meio dos corredores a olhar com cara de mau para os empregados.
A D. Alzira, depois de ter passado por mim e de quase me arrancar uma perna com os sacos das prendas, foi sentar-se a ler um livro de culinária.
Quando olhei à minha volta a loja estava cheia de gente que queria ouvir CDs, que retirava livros das prateleiras para os colocar no chão, de crianças que corriam atrás dos pais com o DVD da Pequena Sereia, do Rei Leão e dos D’zrt na mão.
- "Ó pai, ó mãe... eu queeeeeeeeeeeeeeeeeeeerooooooooo!"
- "Cala-te Bruno, caaaaala-te Samanta! Nós não temos leitor de DVD!"
- "Mas ó mããããããeeeeeeeeeee... compra!"
- "Tu não me chames mãe! Deixa-me... olha, vai ler aqueles livros com o Pai Natal ali ao fundo!"
Depois disto... desisti... bffff... Natal.
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