quinta-feira, dezembro 29, 2005

Postas de Ouro 2005

Prémio O filme não vale nada, mas a gaja é boa:
"O Crime do Padre Amaro"
Eça remexe-se no túmulo ao ver o seu romance abastardado por uma adaptação com o olho lambareiro postado nas nádegas e nos seios de Soraia Chaves.

Prémio Renascer dos Mortos:
Mário Soares
Pensávamos todos que já estávamos livres do clã Soares mas ele ressuscitou e está aí cheio de força, quer dizer... mais ou menos.

Prémio D. Sebastião:
José Socrates
Foi uma vitória esmagadora, a culminar um processo que nos lembrou, pela primeira vez nestes últimos dez anos, que tínhamos alguém em Belém. Santana Lopes recebeu a derrota das mãos de Durão Barroso, com quem até já tinha partilhado outras coisas menos desagradáveis.

Prémio Salto em comprimento:
Miguel
Conseguiu saltar de Lisboa até Valencia apenas fazendo uma pausa na Casa do Castelo.

Prémio Richter:
Souto Moura
Pelo que tem tremido para se manter no seu cargo.

Prémio O Evento:
João Paulo II
A sua morte foi transformada numa romaria.
Milhares de pessoas esperam 15 horas numa fila para passar, em ritmo de marcha, a 20 metros de onde estava exposto o corpo do Santo Padre, tipo centro de mesa. Cada um a querer chorar um bocadito, e mostrar como sofre de uma maneira tão especial e única, principalmente se houver uma câmara e um jornalista por perto. Mas não dá, há mais 13 mil pessoas na fila, à espera de conseguir o mesmo.

Prémio Eras tu e o Roberto Leal...:
Fátima Felgueiras
... que estavam tão bem no Brasil.

Prémio Miss Piggy:
José Castelo Branco
Não é necessário comentar pois não?

Prémio Primeiro o aserejé depois o dragostea e agora isto?:
D'zrt
Ano após ano cada vez mais o top de vendas de cd's me surpreende.

domingo, dezembro 25, 2005

O País dos que Gostam de (Ver) Desporto

Olhando para o sucesso do Euro 2004, do Estoril Open (parabéns ao João Lagos, esse Charles Bronson luso), para o Vale do Lobo Grand Champions, para a final da taça UEFA em Alvalade, e para o Rally que tradicionalmente se disputava entre Paris e Dakar e que este ano sairá de Lisboa para a mesma cidade africana chego à conclusão de que Portugal entrou definitivamente na rota dos grande eventos desportivos. O que, para um país onde fazer desporto, para a maioria, é carregar no botão da televisão à procura do canal onde está a dar futebol, é notável.

Uma coisa é certa. Desde o Euro, Portugal é ponto de passagem para grandes eventos desportivos. E com grande benefício para todos. Para nós é um orgulho e sempre entra o chamado guito. Para os participantes ou visitantes internacionais do Estoril Open ou do torneio de veteranos de Vale do Lobo, Portugal é sempre um destino diferente, um tanto ou quanto exótico e ensolarado. Uma espécie de país africano, mais organizado, com mais marcas de iogurte, com o ar condicionado sempre ligado e com uma pequena brisa ou uma ou outra nuvem passageira lhes faça lembrar, de longe, docemente, a sua terra.

Para os organizadores do Rally tudo contribui para que a saída de Portugal seja um sucesso. A começar pelo estado natural de muitas das nossas estradas secundárias, que apesar de velhitas apresentam uma superfície sulcada pelo acne juvenil. Se calhar é por isso que muitas delas são consideradas pontos negros em termos de acidentes.
Mas não é só por isso. É que Portugal deve ser o país no mundo onde mais pessoas gostam de tornar o seu dia-a-dia num rally. Ou seja, eles vieram para a um país de loucos entusiastas dos rallys, onde qualquer empregado bancário faz, de Pólo GT, o seu próprio Lisboa-Dakar 2006 todos os dias, a caminho do emprego. Ou melhor, no caso concreto, o Massamá-Xabregas 2006.

E por fim, como já referi em relação aos torneios de ténis, Portugal tem qualquer coisa de África. Por isso, a única grande diferença é que a partir de uma certa altura os camelos vão deixar de ser vistos ao volante, para passar a levar pessoas e objectos.

sexta-feira, dezembro 23, 2005

Feliz Natal

Desde o seu início este blog tem maltratado muita gente mas agora que estamos numa época de paz e amor desejo um Bom Natal a todos eles.





P.S.: Esta imagem pode ser utilizada como um belo wallpaper dos vossos computadores

terça-feira, dezembro 20, 2005

O Meu Pai Natal


Agora vou pô-lo na janela...

Quem Matou o António?

In 1972 a crack commando unit was sent to prison by a military court for a crime they didn't commit. These men promptly escaped from a maximum security stockade to the Los Angeles underground. Today, still wanted by the government, they survive as soldiers of fortune. If you have a problem, if no one else can help, and if you can find them, maybe you can hire… The A-Team

Tan tantan taan... tan tan tan.. tan tantan tan tarararam...


O Esquadrão Classe A foi contratado para vir até Portugal para deter o assassino do António.

Como o B.A. tem medo de andar de avião os companheiros drogam-no enfiam-no num avião.

Depois de aterrarem vão até casa do falecido fazer uma perguntas mas deparam-se com 20 homens que trabalham para o assassino que raptam o Murdock.

O Coronel Hannibal chega, a fumar, com um plano e juntamente com o B.A. transformam uma mangueira do jardim numa bicicleta de combate.

O assassino preparava-se para matar Murdock mas chegou o Cara de Pau e salva-o no último instante.

Enquanto isto o Coronel derrota todos os capangas com a bicicleta mas o assassino aponta uma arma à cabeça deste e tenta fugir na bicicleta. Neste momento Murdock atira-se da janela para cima do assassino, este cai no chão desarmado.

Os soldados da fortuna entregam o assassino à judiciária, voltam a drogar o B.A. e regressam à América.

domingo, dezembro 18, 2005

Para a Categoria "Vamos Gozar com o Natal dos Hospitais"

Estamos em vésperas de Natal, a altura do ano em que alguns pobres desgraçados têm de assistir, ao vivo, durante horas, às actuações de Toy e companhia Lda., e ainda aparecer na televisão, o que faz com que uma doença terminal seja ainda mais indesejável.

Este ano não fugiu à regra e a RTP reeditou o Natal dos Hospitais com os estarolas do costume.
O programa teve um pico de audiências logo de seguida à hora do almoço. Este facto deveu-se ao grande número de jovens anorécticas e bulímicas que se serviram do espectáculo para induzirem o vómito mais facilmente

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Leim, leim, leim... nã, nã, nã, ... é (quase) Natal

Está tudo decorado, luzente, brilhante, fulgente... e, não obstante a crise, a euforia das compras já começou.

Estamos em contagem decrescente para o Natal, uma época de paz, amor, solidariedade e de regozijo dos comerciantes!

Como já vem sendo hábito, a equipa deste blog (eu, sozinho... tenho mesmo de ir ao psiquiatra tratar da esquizofrenia) foi investigar de perto a azáfama das compras natalícias - num feriado de manhã, num centro comercial perto de si (Norteshopping no caso).

Primeiro impacto: chego ao parque de estacionamento do centro e... tudo cheio! Depois de dar cerca de sete voltas ao parque, em busca de um lugar perdido, acabei por desistir. Saí do parque e encontrei um buraco para enfiar o meu bólide. Andei cerca de 10 minutos a pé, ao frio e à chuva, para chegar ao centro de todas as emoções (sendo que eu moro a 10 minutos a pé do shopping em questão era preferivel ter deixado o carro em casa).

Depois do aquecimento iniciei a aventura das compras - a minha missão era de investigação puramente científica e sociocomportamental mas aproveitei para ir diminuindo o volume da minha lista de presentes.

Dei cerca de quatro voltas ao centro comercial sem conseguir entrar numa única loja. Eu bem tentei mas fui arrastado pela multidão que, em torrente, circulava e olhava as montras. Quando, finalmente, as pessoas dispersaram para comer uma bucha (quem sabe uma sopa no McDonnalds), pude respirar um pouco melhor e entrar nas lojas.

Aí começou outra aventura: tentar encontrar, no meio da total desarrumação, presentes originais e não muito caros. Alguns itens eram praticamente destroços...

E, de repente, as pessoas (aquelas da que foram comer bucha) voltaram. Vinha a D. Alzira, cheia de sacas, e acompanhada da filha, o genro e os netos.

Os miúdos entraram na Fnac aos gritos e foram a correr atirar ao chão todos os livros da prateleira das histórias infantis. A filha procurava entre os CDs aquele que melhor pudesse satisfazer os gostos daquele senhor das finanças que foi muito simpático e lhe passou os papéis à frente de uma fila de 40 pessoas... e, entretanto, misturava os êxitos de Demis Roussos com o melhor de Amália e Vangelis.

O genro estava parado no meio dos corredores a olhar com cara de mau para os empregados.

A D. Alzira, depois de ter passado por mim e de quase me arrancar uma perna com os sacos das prendas, foi sentar-se a ler um livro de culinária.

Quando olhei à minha volta a loja estava cheia de gente que queria ouvir CDs, que retirava livros das prateleiras para os colocar no chão, de crianças que corriam atrás dos pais com o DVD da Pequena Sereia, do Rei Leão e dos D’zrt na mão.
- "Ó pai, ó mãe... eu queeeeeeeeeeeeeeeeeeeerooooooooo!"
- "Cala-te Bruno, caaaaala-te Samanta! Nós não temos leitor de DVD!"
- "Mas ó mããããããeeeeeeeeeee... compra!"
- "Tu não me chames mãe! Deixa-me... olha, vai ler aqueles livros com o Pai Natal ali ao fundo!"

Depois disto... desisti... bffff... Natal.

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Valha-nos Deus

Como dizia um político a um jornalista, isto até é um bocado uma não-noticia (expressão que para quem aprecia noticiários da TVI, é uma redundância), mas mesmo assim, merece que falem nela.

Estou a referir-me a todo o alarido que está a ser feito em torno da medida governamental de mandar retirar os crucifixos que possam existir nas salas de aula Portuguesas.

Até concordo com esta decisão mas não compreendo todo o alvoroço criado à volta desta.

Será aí que se encontra a solução para a nossa taxa de insucesso escolar? Para as reivindicações dos professores? Se calhar, os famosos estudos que apontam para a necessidade do aeroporto da OTA têm uma alínea, lá no meio, tipo “Ah! E já agora, outra coisa de que também precisamos muito é de salas de aula sem crucifixos!”.

Já vi inúmeras reportagens sobre salas de aula com condições desumanas, mas confesso que neste problema gravíssimo nunca tinha reparado. Coitaditos dos nossos educandos, tão oprimidos pela terrível presença de um objecto evocativo do Cristianismo, e a única coisa de que se queixavam era de frio, fome, falta de professores, falta de electricidade e canalização, etc. Afinal, sortudos são os que nunca sequer tiveram hipótese de ir à escola! São analfabetos, mas ninguém os tentou convencer a ir à missa.

À excepção do Vaticano, da Opus Dei e outras máfias menos organizadas, todos estamos de acordo quanto à necessidade de liberdade religiosa, e nesse sentido, a ausência de símbolos religiosos é correcta.

Mas será que os crucifixos influenciam assim tanto as escolhas religiosas de putos de 6 anos? Eu passei 4 anos numa escola primária com uma cruz na parede e dei no que vê…
Também já comi alheiras e não passei a ser judeu por isso.

Se a televisões e os políticos em vez de se preocuparem tanto com as cruzes ligassem mais as outras coisas talvez fosse melhor… tirem lá o Cristo da parede (até porque ele já deve estar farto de lá estar) mas resolvam o importante.

Como se pode ver, mesmo exposta por um reles ignorante leigo como eu (modéstia à parte), esta é uma questão complexa e apaixonante, cheia de facetas e níveis de análise diferentes, que não pode ser reduzida a mera estupidez. Ou então pode, e eu é que precisava de um tema para este post.

sábado, dezembro 03, 2005

Era uma vez....

...um ateu.

Recusava-se a que a história da sua vida se contasse (principalmente em blogs manhosos), porque para ele, a vida não tinha sentido, tirando talvez aquela noite com uma colega mais velha. Via a existência humana como algo fugaz, aleatório, perturbante, principalmente nos dias mais ventosos. O seu dia-a-dia era feito de desespero, desorientação, e uma sensação de inutilidade, com intervalo para almoço, sendo que à tarde juntava a tudo isso alguma azia. Não falava, não sorria, não sentia, mas tirando isso era uma pessoa encantadora.

Ora acontece que o nosso ateu, cujo nome não vem ao caso, um belo dia sentiu-se mal. Talvez fosse o pêssego em calda que comeu, cujo prazo de validade tinha expirado durante a Revolução Russa; ou o ter visto um filme do João César Monteiro, sem ter consumido nada de tóxico; ou se calhar o ter sido atropelado por uma betoneira. De qualquer modo, não estava nos seus dias.

Hospitalizado, ficou à mercê do Serviço Nacional de Saúde, sem sequer ter tido direito a julgamento. Drogaram-no, amarraram-no, amordaçaram-no, obrigaram-no a decorar a tabuada dos sete. Num estado extremo de fatiga, entrou em coma, o que sendo aborrecido, teve a vantagem de o qualificar como publico-alvo da TVI.


Foi então que lhe surgiu a revelação. Do nada (que é tipo Trás-os-Montes, mas menos frio no Inverno) apareceu-lhe um homem magro, de cabelos e barbas compridos, com um olhar penetrante como nunca antes tinha visto, envergando apenas uma túnica. Emocionado, o ateu exclamou “Não, não tenho trocos!”. O homem sorriu gentilmente, apontou para algo atrás do ateu, que olhou, e deu-lhe uma chapada nas orelhas.

“Então tu não acreditas em Deus?” – perguntou-lhe o homem, com uma daquelas vozes que faz qualquer um sentir-se como um roedor.
“Não…mas acredito que o Benfica ainda pode ganhar o campeonato…”

“Meu filho, isso é um disparate pegado!”
“Eu sei. Gostava de ter fé. Mas não tenho!”
“O Simão vai-se embora em Janeiro! Quem é que vocês vão encontrar até lá?”

“Quero lá saber! Nada faz sentido! Nada tem um propósito” – ateu, desesperado – “tudo isto é inútil e insignificante!”

“Isso é só uma desculpa para não pagares a renda.”
“Ah sim? Então diz-me lá, se existe Deus, e somos todos uma Sua criação, como é que explicas a ‘1ª Companhia’”?


“hã…gostas mais de pêssegos ou de nectarinas?”
“Não mudes de conversa!”

Continuaram em conversa animada, até que o ateu recuperou os sentidos.
“Enfermeira! Enfermeira! Deus existe! Deus está connosco!”

“Ah sim? Então peça-lhe para vestir uma bata e dar um salto às urgências”

“A sério! Deus existe! Deus existe!”
“Está bem. Fico feliz. Agora, se não se importa, tenho de ir ajudar a amputar uma perna”

O Ateu acabou por sair do hospital pelo seu próprio pé, que até parecia outro, com as unhas cortadas. Feliz, radiante, com uma força interior que já não sentia desde uma vez em que tinha ficado 3 dias sem ir à casa de banho. Tinha descoberto o seu lugar no mundo, uma ordem universal, tudo era lindo e cintilante.
Até que se cruzou com o senhorio…

quinta-feira, dezembro 01, 2005

No Comment (2)

...como na EuroNews


Fotoblogs... a net das pitas


"owaaa genttt ****
ihih .. etah xouh euh i ah xikah !
ituh foi ontem lah nah xkolinhah ..
lol
euh levei ah makinah i puxemunux pah lah ah tirar kadah fotoh !!
jah nem xei kem tirouh max tah bem tiradah num tah ??
penah tarmux kux olhinhux vrmelhux
ah .. i euh touh mal .. (pah variar)
bem ..
kumentem !!"



"awuuuueeee!! =P aki tou d novuu...kom exta montagem feita por miim!=D bem meninax...vcx sao simplesmente lindax!!=) sao umas amigas memu mt espexiais pa euh!!=') (komu dix o nome...=)amigas especiaiiiss!=P) adoruvx msm mt e as sdds sao buexxxx...='( =( pk n aparecem as duax aki em mnha kaxa...konverxar...=P é so ligar e kombinar!!=P komo dix a montagem..."because we are diferent...because we are special"-->"pk somox diferentes...pk somox espexiais..."!!=)
bem...vou.me despedir...=D falei mtuuu!!!xD...bjssss***********@@@@@@@@@@@
(= *AmUvOx DoYdAx* =)
pS: n nus pudemos xkecer da noxa doida...nha mana katia...aki ta u bj prometido ta?!? ******** amutxxiii!=) LOOL"


"esta foi uma das fotos..tiradas n tarde Linda d ontem =) hehe .. adurei a trd .. mi.. gotu muntaum d tu! *
beijU pa td a gente.. n me apetece escrever..pq tou cansadaaa.. =(
fui ver as notas..uma merda..mas prontu.. n poximu subU =) *"




Fonte: Algures nos subúrbios da net